O prazer do fracasso
Vejo casais em guerras constantes.
Parece que, para não usarem armas de fogo, usam armas secretas, estabelecidas em códigos e processos
obsessivos - construídas à base do prazer que, para o outro parece terno, amigavel, mas tem uma rede mortal tecida de artimanhas que só o tecelão conhece.
As aparencias sempre se instalam como benígnas,às vezes até como futeis. Mas vão se modificando quanto mais são utilizadas para o mal e aí mais ardilosas se tornam.
Há tempos atrás, quando a mulher se instalava somente no lar, não conhecia como manipular este prazer
guerreiro: Vencer - Vencer - Vencer.
Vencia as barreiras da montagem do lar, a educacão dos filhos e da familia digna e apenas seu espaco como mulher - uma simples mulher.
Hoje vence quem pode mais.Quando não, em relacão aos próprio filhos. Querem ser mais importantes
e realizadas do que eles. E não para eles.
Não se deixam superar por ninguém.
E' triste.
E, mais triste ainda e 'ver, nestas guerrilhas, a alegria do fracasso do outro.
Que prazer macabro!
Eu posso pagar! Eu posso comprar! Eu posso fazer! Delimitam a margem e o espaco do outro.
E este outro se apaga à luz da Vida.
Bem, não e'preciso gargalhar em alto e bom som.
Basta apenas olhar no espelho: Venci!
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