quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O AMOR ADMIRA





É. É possível e linda a declaração de um ator que, diante da beleza de sua companheira, comoveu-se a ponto de chorar. Eis a magnitude do amor sincero que diz o que sente a todos os cantos do Universo, a todos os que sabem ouvir e novamente chora.


A admiração faz parte do amor presente, que se modifica e se estende em outras formas e não se contém porque continua a existir.


Acredito que esta seja a mais verdadeira medida do amor: admirar o outro sempre e demonstrar os seus sentimentos sem restrições para que ele receba e sinta. É a força do homem que vale ternura, aconchego, olhares com brilhos, falas verdadeiras, sinceras, entregas inteiras.


A declaração de Mauricio Benício pela beleza de sua companheira, Débora Falabella ( Marília Gabriela Entrevista – GNT – no Domingo, dia 28pp ) também me fez chorar. 
 
Helyete Santos
helyetesantos@hotmail.com

domingo, 28 de outubro de 2012

O MOMENTO DO DEPOIS





 O tempo é calado e, quando fala, nem sempre a gente entende o que ele diz.
A gente mostra a ele o que quis, o que quer, o que fez e o que ainda é capaz de fazer. São verdades das quais só nós somos capazes de saber. Sem enganos profundos que mudam caminhos.
Todos nós colocamos na tela da vida traços conscientes, coloridos e iluminados, feitos com nosso prazer, ideias e ideais compostos pela nossa magia. E é assim que passamos a observá-los: ali, parados, como se nada mais tivéssemos para fazer.
De repente, sofremos um susto ao observarmos que o tom amarelo poderia ser mais brando, ou o vermelho mais dourado.
Por que não vimos antes se eles estavam onde estão agora? Foi só por nos acomodarmos com a beleza e não querermos nos deparar com a verdade que lá permaneceu.
A hora de mudar é só a hora de continuar a viver. Olhar e fazer novos traços em cores e tons iluminados.
São novas flores cantando pelo amanhecer, novos espetáculos para aceitar novas visões. E aceitar que esta é a transformação e que o outro também se transforma como todos os outros, sem deixar pra depois.
O depois é o instante do agora.

HELYETE SANTOS
helyetesantos@hotmail.com