terça-feira, 5 de junho de 2012

DOR DE COTOVELO

Dizem estar com dor de cotovelo todos os que se encontam tristes e mal pagos durante certos momentos da vida. Acredito que vocês já sentiram esta dorzinha que incomoda e, por mais que se mude de posição continua, porque não é bem a posição física, mas aquela que não condiz com a forma que se queria existir diante do problema e não conduz a nada que poderia ser definido como solução.

Pessoas que se dirigem aos bares, sejam homens ou mulheres e passam muitas horas jogando conversa fora ou mesmo lamentando suas pretensas desilusões, sabem muito bem definir a dor da frustração provocada pelas tristezas, pela rebeldia do outro ou pelos conflitos amorosos que se sabe nas horas do outro e de si mesmo, porque quando se encontra o desencontroa gente se frustra e se concede a decepção. Aquela que dizem que só os humanos tem.

Haja cotovelos por todos os séculos debruçados em mesas, estejam elas nos bares ou mesmo dentro de casa. Até numa pizzaria, cercado de amigos diante do prato vazio.

Parece que, mudar literalmente de posição é o que leva à melhor solução. Se, há séculos esta posição não resolveu problema nenhum, levantar e caminhar para uma nova conduta será a possível resposta para o sofrimento. Pelo menos não se perdeu tempo, nem dinheiro. E, a propósito da lei seca , não correremos nem um risco sequer.

Amanhã será um novo dia, e as respostas serão como velhos cartazes ainda expostos no chão onde, à princípio, estaremos recolhidos e contorcidos, mas logonão os veremos, pois estaremos voltados para as novas estrelas no céu envolvendo, de certo, uma flor no nosso caminho.
Helyete Santos

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